Com o advento da internet, se abriu um mundo de oportunidades como nunca se viu na história da humanidade. Inclusive agora, com a conectividade das coisas, conhecida também, como Internet of Things (IoT), ou Internet das Coisas (IdC).
Que coisas são essas? É tudo que você imaginar, seja inerte, móvel ou até propriamente viva, desde que possa se conectar com a internet de diversas formas.
Os computadores, jamais chegarão a semelhança de um ser humano com a capacidade de inteligência plena, pelo menos não na concepção humana de fato. Pois nossa inteligência está além da capacidade física, ela tem uma essência fora do contexto material, muito subjetiva, e portanto, uma máquina jamais chegará ao potencial intelectual de um ser humano. Afinal, a própria tecnologia IoT é o próprio homem que está criando.
Mas, uma coisa é certa, esse grande volume de dados armazenados (Big Data), a velocidade de obtenção de dados, a capacidade de processamento e a conectividade das coisas pelos sistemas de forma coordenada e inteligente, se tratam de algo revolucionário e tremendamente grandioso que o homem está desenvolvendo na história: a Internet das Coisas.
O que é Internet das coisas (IoT)?
A Internet das Coisas (IoT), se trata da interconexão digital de qualquer coisa física (veículos, prédios, geladeira, relógio, celular e etc) com a rede mundial, dotado de tecnologia embarcada para tal.
Já faz um tempo que a internet vem dando grande possibilidade de interatividade entre os homens, quebrando todo tipo de barreira, seja física ou não, agora é a vez dos objetos terem certa inteligência e usar a internet para se comunicar, transmitir informações relevantes e que se enquadre a necessidade do homem.
Já imaginou a escova de dente, possuída de sensores para detectar alguma espécie de anomalia nos dentes e informar ao dentista? – “Ei, você precisa ir ao dentista para resolver uma possível cárie”.
Ou então, seu vaso sanitário detectar na sua urina um potencial problema de saúde que está em fase inicial. Esse é o IoT, programados para serem provedores de serviços úteis à humanidade.
Recentemente, um relógio inteligente salvou a vida de um usuário, após detectar uma taquicardia (batimento do coração acelerado) muito forte, e logo encaminhou a informação para o celular do médico alertando o risco de infarto. Por um fio o cidadão não perdeu a vida, pois se demorasse mais um pouco morreria, confirmou o médico.
Qual o impacto dessa tecnologia no mundo?
Na concepção inicial, é extremamente positiva. Ajudar a humanidade através do poder computacional, ajudar a viver melhor no mundo, antecipar problemas que possa gerar prejuízos ou comprometer a integridade física, emocional, financeira, e até evitar a perda precoce da vida das pessoas, é algo digamos: divino.
Mas para sua implementação, tudo isso requer muito cuidado, necessita respeitar a privacidade, assim como a segurança das pessoas que ficarão expostas com tantas informações, sendo publicadas na rede como num verdadeiro ‘Big Brother’. Portando sua essência é tremendamente importante, no entanto, cuidados de privacidade e segurança são necessários.
Qual a relação da Internet das Coisas com o comportamento do consumidor?
Diretamente voltada para as pessoas, seja pessoa física ou pessoa jurídica, no caso empresas. O impacto é positivo nesta geração e principalmente nas futuras, quando a tecnologia estiver mais robusta e consistente. Informações sendo geradas através de monitoramento, coleta e análise de dados, facilitando enormemente as pessoas a tomarem decisões importantes na vida, de forma cada vez mais precisa, segura e rápida.
Empresas já utilizam essa tecnologia
Cada vez mais, as empresas querem eficiência em seus processos e utilizar da capacidade de monitoramento dos sistemas embarcados nas coisas, para antever falhas que possam comprometer a produção e antecipar assim soluções viáveis e com custos reduzidos. Pois isso se trata de um sonho para ambos lados, consumidores e empresas.
Um exemplo, é o uso de sensores em tratores agrícolas que medem as condições do solo e encaminha dados para serem analisados por sistemas capazes de diagnosticar detalhes importantes na terra, e assim fazer sugestões de melhoria para o plantio.
No mercado de construção de imóveis, é possível levantar casas inteligentes para os moradores controlar a distância, equipá-las com termômetros, reguladores de consumo de energia ou gestores de eletrodomésticos. Tudo isso facilita para o morador, assim como possibilita para as empresas, o aumento de vendas.
Por que as empresas precisam estar preparadas para essa realidade?
O IoT é o futuro e a robótica está batendo na porta, a inteligência artificial comunga juntamente para trabalhar e oferecer essa nova realidade para os homens, dando uma qualidade de vida bem mais confortável e segura.
Lógico que tudo isso tem seu custo, a evolução desta onda tecnológica está cada vez mais acelerada, no entanto, não é barato para ser desenvolvida, o insumo tecnológico é muito caro e a aderência do consumidor no final das contas é de cima para baixo na pirâmide socioeconômica.
Sem contar que cada vez mais, estamos perdendo nossa privacidade, pois nossos dados estão ficando mais pulverizados na internet por nós mesmos, e agora pelas coisas. E daí, as empresas precisam estar preparadas para a Lei Geral da Proteção de Dados – LGPD.
Como se preparar para essa nova tecnologia?
Essa era tecnológica é tão aderente, persuasiva e atraente, que chega a fluir muito suavemente para a sociedade. Quem não desejaria chegar em casa e ter o mordomo digital lhe perguntando o que deseja? Ou indo preparar um banho, acionando os equipamentos ligados na internet para um relaxamento na banheira? Melhor, um lanche saindo automático? Isso é fantástico!
A capacidade desse mordomo digital em mostrar, lembrar e incentivar atividades que costumamos fazer em casa, como ler um livro, fazer ginastica e colocar a roupa na máquina de lavar, vem de uma onda tecnológica onde o esforço do usuário é mínimo. O que preocupa é o aspecto financeiro, pois inicialmente não será nada barato adquirir esse tipo de tecnologia e portanto é preciso se preparar.
Agora, falando de empresas tecnológicas, é uma grande certeza que elas precisam cada vez mais desenvolver programas inteligentes, utilizar linguagens avançadas, preparar profissionais, criar sensores direcionados, equipamentos modernos capazes de conversar entre si e o homem, tudo isso via rede mundial, nossa querida, versátil, viciante e aderente, internet.
A internet das coisas veio para fazer o bem
É bom deixar enfatizado de que essa inteligência toda é do homem, ele transmite, programa e desenvolve softwares capazes de tomar decisões através das Coisas, para resolver questões cotidianas das nossas vidas de forma hábil, consistente e veloz. Estes são os objetivos dessa realidade tecnológica, trazer benefícios para a humanidade. Certamente que a evolução é constante de melhoria, pois o homem nunca para de evoluir e aprender com seus erros.
O caminho para isso são os algoritmos, linguagens, programas, inteligência artificial, equipamentos modernos, sensores evoluídos e nanotecnologia. Tudo isso cada vez mais moderno, seguro, veloz e comunicativo, utilizando portanto, a Internet, ou melhor, a Internet das Coisas (IoT).
Fonte: Blog Fortes Tecnologia